Já não me pergunto mais:
Por que nosso carro
viajando pela rua
não ultrapassa a lua?
Nem questiono:
Como pode o bom velhinho
visitar toda criançada
em única madrugada?
(Já não acho o mundo assim tão grande...)
Mas, felizmente, ainda guardo
fiapos das pelúcias dos ursinhos
grudados no céu da boca...
E as interrogações?
Há estas tantas que
permaneceram,
madureceram
dentro de mim criança
pedindo arrego,
rogando ao deus da dúvida,
de duvidosa existência,
Por que nosso carro
viajando pela rua
não ultrapassa a lua?
Nem questiono:
Como pode o bom velhinho
visitar toda criançada
em única madrugada?
(Já não acho o mundo assim tão grande...)
Mas, felizmente, ainda guardo
fiapos das pelúcias dos ursinhos
grudados no céu da boca...
E as interrogações?
Há estas tantas que
permaneceram,
madureceram
dentro de mim criança
pedindo arrego,
rogando ao deus da dúvida,
de duvidosa existência,
que me conceda exclamações!
5 comentários:
A poesia é o lugar do não clichê, do esquisito tornado comum, mas não tão comum assim, se é que você me entende, da novidade em estado de novidadice primeira de segredo ao pé do ouvido. E por que eu digo isso? Respondo: por causa disso aqui abaixo recortado
"Mas, felizmente, ainda guardo
fiapos das pelúcias dos ursinhos
grudados no céu da boca..."
Ótimo trabalho, poeta!!
Prossiga e ouse mais sempre!
Beijos do amigo de versos,
REMO.
Amém!
Muito lindo!
Muito hoje...
muitos beijos
do Jardim
!!!!!!, sempre, aqui.
:*
com as exclamações ele é muito economico, sabê-mo-lo todos...:)
abraço!
Elaine
Sempre bela a sua poesia, nos dando a oportunidade de pensar!
Pensar que a vida, muitas vezes truncada por virgulas e reticências, nos mostra inúmeras interrogações que certamente vão nos levar a muitas exclamações. Melhor assim pois uma vida sem pontuação, poderia ter qualquer entonação!
Bj
Marcelo
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