quinta-feira, setembro 14, 2006

Descoberta (numa noite em Sampa)

Menino do Rio,
de praia não!
(E a do amor de Deus, então?
Pelo amor de Deus!)

Compõe
poesia
recita
harmoniza
(en)canta
com sabor de salsa
e outros temperos
Latinos
(menos bundaleles)

E num quase-fechando
de cerveja
os olhinhos esverdeados
por trás das lentes,
exalta a breguice
que “não tem jeito”
do sentimento mais puro!

Assim, então,
foi que percebi
um Jardim Pessoa,
antes apenas na ponta de lá
desses quilômetros
de sinais elétricos,
simpático
ainda que famoso,
feito de carne e
osso e
coração!


Ai... tomei coragem... Eis minha singela homenagem a este querido amigo-poeta