quarta-feira, novembro 29, 2006

Poema a 9 mãos

A chuva cessou
No peito alegre da menina
Triste
Mas as poças ficaram
Nas moças coisas ficam
Espelhando o novo céu que se abre
Espalhadas pelo chão, nesgas e nuvens
Que refletem mais que meu rosto
Desgosto, dizem, infiéis tormentas
Lamentos pelo caos que a tempestade
Deixou
Tantas rachaduras no asfalto
Tantas poças inspiradas pela chuva
Que o mundo escorrem
E escorrem...
Por dedos descuidados
Por vidas que se correm
Nos tempos que nos morrem
Pra chovermos noutras bandas
Umidade do mundo, por onde andas?



Eu diria 18 mãos. Ou mais... Sem contar os copos...
Os autores são aqueles indicados no post anterior.

segunda-feira, novembro 27, 2006

Sorte de nozes

Da "sorte de hoje" do Orkut: "Só prometa o que pode cumprir."

Da sorte de todos os dias: Só poeta o que pode exprimir!

Em homenagem ao 1º encontro dos blogueiros poetas: Czarina, Fejones, Jardim, Keila, Lasak, Marla "Vlap", Octávio, Tahkren, Sandra. Ah! Eu também estava lá!

E esse encontro ainda vai render muitos posts... E muitos outros encontros...

sábado, novembro 18, 2006

O físico que andou de bicicleta


Antes de ser físico,
o físico dizia anti-físico
andar em duas rodas


Tendo física aprendido,
o físico afirma
que é pouco desafio

E reconhece as causas físicas
das coisas esquisitas
(isso porque analisa tudo
sentindo no rosto a brisa)

Agora, o que faz bem
para o físico do físico
também faz bem para o físico
que faz bem em fazer o que não fazia



A Edson.