o princípio é não levar as mãos ao rosto
durante o choro
covardia
é ter medo de anestesia
e se, de morrer, tens esperança
não usa o cinto de segurança!
domingo, dezembro 19, 2010
terça-feira, novembro 23, 2010
terça-feira, setembro 21, 2010
terça-feira, agosto 24, 2010
Loquacidade II
Exercito a retórica nas folhas
de papel amassadas.
Minha eloquência é percebida no silêncio
das letras desenhadas.
Hoje é dia de B7C: Mágica
de papel amassadas.
Minha eloquência é percebida no silêncio
das letras desenhadas.
Hoje é dia de B7C: Mágica
terça-feira, julho 27, 2010
terça-feira, junho 08, 2010
terça-feira, maio 04, 2010
terça-feira, abril 13, 2010
I
Cala-se o grilo solitário
por falta de assunto.
A madrugada nem sempre faz barulho.
O brejo está distante;
os sapos, não se ouvem de aqui.
Passos no asfalto,
somente os das sombras notívagas;
os bêbados dormem sem roncar.
Hoje até o vento colabora com o silêncio
descobrindo o céu num sopro manso.
Hoje tem Blog de 7
por falta de assunto.
A madrugada nem sempre faz barulho.
O brejo está distante;
os sapos, não se ouvem de aqui.
Passos no asfalto,
somente os das sombras notívagas;
os bêbados dormem sem roncar.
Hoje até o vento colabora com o silêncio
descobrindo o céu num sopro manso.
Hoje tem Blog de 7
terça-feira, abril 06, 2010
Lida
Invariavelmente
todo santo dia
faço uma boa ação
exerço a cidadania:
durante o meu turno
dou todo o meu sangue
a um sedento vampiro diurno!
todo santo dia
faço uma boa ação
exerço a cidadania:
durante o meu turno
dou todo o meu sangue
a um sedento vampiro diurno!
terça-feira, março 23, 2010
História de um pescador
Tinha saído pra pescar
mas não levou arpão
anzol isca caniço
molinete linha nem rede
Primeiro molhou os pés
depois decidiu mergulhar
(a decepção)
Naquele dia
Omar estava mais para ostra
do que para peixe
mas não levou arpão
anzol isca caniço
molinete linha nem rede
Primeiro molhou os pés
depois decidiu mergulhar
(a decepção)
Naquele dia
Omar estava mais para ostra
do que para peixe
terça-feira, março 16, 2010
jogo de azar
deixo a vida à mercê de minha fortuna.
Não cuido do futuro...
as grades ficam destrancadas,
os pedais voam sozinhos
meus pés têm quereres que não são meus,
os giros são involuntários
assino acordos jogando dados,
meu próximo endereço nem existe
meu destino é não acreditar na minha sina
e contar sempre com a sorte
Nestes dias, tenho contado à sorte
sobre todos meus reveses
Não cuido do futuro...
as grades ficam destrancadas,
os pedais voam sozinhos
meus pés têm quereres que não são meus,
os giros são involuntários
assino acordos jogando dados,
meu próximo endereço nem existe
meu destino é não acreditar na minha sina
e contar sempre com a sorte
Nestes dias, tenho contado à sorte
sobre todos meus reveses
segunda-feira, fevereiro 01, 2010
Ester
As irmãzinhas
a vigiam das alturas.
Tremeluzem
vozes dizendo que a amam.
Piscam piscam
anos-luz de saudades.
Caída e solitária,
contempla a noite clara.
As irmãzinhas
lhe brilham as lágrimas.
a vigiam das alturas.
Tremeluzem
vozes dizendo que a amam.
Piscam piscam
anos-luz de saudades.
Caída e solitária,
contempla a noite clara.
As irmãzinhas
lhe brilham as lágrimas.
sexta-feira, janeiro 01, 2010
Poema para abrir o ano
A superstições, não sou pessoa dada.
A inversão no verso acima, não foi feita
para não começar o poema com não.
É apenas uma pretensão de estilo.
O primeiro pé que pouso no chão
não é o esquerdo porque o lado esquerdo
da minha cama – para quem se deita nela –
fica encostado na parede.
O trevo que carrego na carteira tem quatro folhas
não pela crença de que uma folha extra
poderá trazer-me mais valiosas folhas
mas porque admiro a simetria das coisas.
Na passagem do ano, meus desejos de amor
não são o motivo do rosa ou do vermelho
nas minhas roupas íntimas,
mas de palavras gestos cores que intimidem a falta de.
Digo-lhes, creiam-me: não é por superstição
que estes versos não foram feitos para fechar o ano,
mas para abrir o outro. Não porque eu pense que o novo ano
será cheio daquilo que eu fizer nas suas primeiras horas.
Estes versos foram feitos para abrir o ano, simplesmente
porque quero começar o ano com meus dedos letras
acarinhando meus amigos.
A inversão no verso acima, não foi feita
para não começar o poema com não.
É apenas uma pretensão de estilo.
O primeiro pé que pouso no chão
não é o esquerdo porque o lado esquerdo
da minha cama – para quem se deita nela –
fica encostado na parede.
O trevo que carrego na carteira tem quatro folhas
não pela crença de que uma folha extra
poderá trazer-me mais valiosas folhas
mas porque admiro a simetria das coisas.
Na passagem do ano, meus desejos de amor
não são o motivo do rosa ou do vermelho
nas minhas roupas íntimas,
mas de palavras gestos cores que intimidem a falta de.
Digo-lhes, creiam-me: não é por superstição
que estes versos não foram feitos para fechar o ano,
mas para abrir o outro. Não porque eu pense que o novo ano
será cheio daquilo que eu fizer nas suas primeiras horas.
Estes versos foram feitos para abrir o ano, simplesmente
porque quero começar o ano com meus dedos letras
acarinhando meus amigos.
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