Às vezes,
bem às vezes,
dá fruto
aqui neste pé
da planta que arde.
Mas sempre tem bicho...
Fora o quebra-quebra
quebra-galho.
Aí vem a foice.
É poda!
É que fizeram o favor
de me plantar o pé
bem às vezes,
dá fruto
aqui neste pé
da planta que arde.
Mas sempre tem bicho...
Fora o quebra-quebra
quebra-galho.
Aí vem a foice.
É poda!
É que fizeram o favor
de me plantar o pé
neste solo triste.
5 comentários:
Senti o peso da foice e da poda.
Maravilhosamente triste.
Amei.
:**
poeminha poda hein?
beijo!smuaaack
Às vezes, nascemos em solo estranho... Rega com amor pra acostumar... :)
Beijos!
fim de tarde,
caem de mim
umas folhas
da planta do pé.
memória em riste,
arde lá fora
sem alarde
esse sol triste,
belo poema, Elaine!
bjo.
é que jardim de poeta tem solo assim: triste e liiiiindo!
bjs do amigo real
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