Para que sonhar com mais amar
no azul do mar infinito
se os sucessivos desconvidados dias
as águas vêm evaporar?
Para que sonhar com o livro aberto
na página querida
se o implacável verdadeiro vento
à sua maneira o folheia?
Para que sonhar com as crianças
brincando infantis nos campos gramados
se o inexorável impiedoso tempo
as traz agora maduras?
Sonhar é vão...
Porque entre sonho e verdade há um
trevoso intransponível vão.
Porque sonhos não são e nunca serão.
Porque sonhos são idéias e
idéias não descem ao chão.
Só o que há é realidade
e sonhos não há.
Então, para que sonhar e sonhar e sonhar
e doer por esquecer de viver o que há?
De esta noite em diante
sonharei apenas com um sonho doce rebelde
que contrarie a natureza dos sonhos,
que irrompa no mundo rompendo
o grosso tecido separador dos espaços,
que não mais queira ser sonho e seja.
E assim, faça que vivam infâncias, histórias, amores.
no azul do mar infinito
se os sucessivos desconvidados dias
as águas vêm evaporar?
Para que sonhar com o livro aberto
na página querida
se o implacável verdadeiro vento
à sua maneira o folheia?
Para que sonhar com as crianças
brincando infantis nos campos gramados
se o inexorável impiedoso tempo
as traz agora maduras?
Sonhar é vão...
Porque entre sonho e verdade há um
trevoso intransponível vão.
Porque sonhos não são e nunca serão.
Porque sonhos são idéias e
idéias não descem ao chão.
Só o que há é realidade
e sonhos não há.
Então, para que sonhar e sonhar e sonhar
e doer por esquecer de viver o que há?
De esta noite em diante
sonharei apenas com um sonho doce rebelde
que contrarie a natureza dos sonhos,
que irrompa no mundo rompendo
o grosso tecido separador dos espaços,
que não mais queira ser sonho e seja.
E assim, faça que vivam infâncias, histórias, amores.
E, veja, papai sempre dizia:
"Tens que ter os pés no chão, minha filha!"
Ave Santa Teimosia!
"Tens que ter os pés no chão, minha filha!"
Ave Santa Teimosia!