Fui ter com o futuro debaixo de uma lona.
Enquanto uma boca vermelha e uns dentes
dourados proferiam previsões que eu não ouvia,
sentia um cheiro de chocolate,
um cacau de ar, despertador desta saudade.
Saí derrubando cadeira numa pressa.
Caloteei o que não viria.
Um caminho muito conhecido passa
por mim rapidinho de trás para frente.
Continuo correndo, o peito chiando vontades,
tentando alcançar meu hoje, embora eu saiba
que já fizeste as malas.
quinta-feira, agosto 20, 2009
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4 comentários:
Pois é, menina,
a gente corre atrás do ainda não existe, rever o que não mais existe...
Ansiedades geradas no chiar do peito que só quer viver o que tem para ser vivido - apenas vivendo -
que lindo.
e que triste.
vida.
te achei não sei como.
fuçando blogs.
parei aqui.
e para cá tenho voltado.
tens contato de e-mail?
abraço.
"Tempo rei...transformai ó pai o q eu ainda n sei"
E assim, vamos em busca do q ainda n chegou, no q está por vir...mistérios.
É isso aí.
Bjs e otimo domingo.
Poemas que batem fundo, bem construídos, com imagens fortes e escritos com alma, essência e sangue coisa que poeta tem que ter.
Saudade sua e de estar aqui.
Vem pra Araxá e traz o Fejones.
Beijabraços. Muita luz.
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