Dois de novembro, sempre penso em ti.
Penso em nossos tempos idos,
em como eu queria que tivessem sido.
Penso em quanto me aprazia o teu gosto,
em como tinhas um risinho no rosto.
Penso em quanto eu te amava,
em como me dizias algumas palavras.
Penso em nossos planos,
em quantos foram os desenganos.
Penso nas alegrias que me davas à vida,
em quanta dor me deixaste na tua ida.
Penso bem em tudo o que me foste.
Penso em ti, mas não te levo flores.
Todo dia dois de novembro é assim,
desde que, para mim, morreste.
segunda-feira, novembro 02, 2009
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2 comentários:
As partidas, às vezes, são tão tocantes, não é mesmo? E nem sempre podemos evitá-las: às vezes, a única coisa a fazer é engolir o melhor analgésico que há para o coração (como se houvesse analgésico para esta dor!) e seguir em frente...
Gostei do teu blog, viu?
às vezes o melhor é não pensar mesmo, né?
bonitos demais os versos.
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