sábado, setembro 15, 2007

Disfarce




Rio...
Os olhos se apertam de um jeito
que esqueço o aperto no peito


Rio...
Bem largo.
Assim ninguém vê
o que tem do outro lado





Francisco de Goya - Lo que puede un sastre!
(Caprichos, nº 52, 1796-97)

12 comentários:

A czarina das quinquilharias disse...

muito bom!]
tava com saudades do que vc escreve :)
beijo!

mg6es disse...

faço côro! lindeza, isto!

largo, pro fundo.

bjo.

Leandro Jardim disse...

Hmmm... perfeitinho!!! Muito bom! E já são 3 vozes no coro!!!

às vezes o rio da água que escorre nos mostra essa terceira margem, a da poesia!

beiJardins

L. Rafael Nolli disse...

Olá, Elaine! Gostei muito da metáfora, do sutil jogo que você fez com as palavras. Gostei muito desse seu disfarce! Abraços para ti!

Luzzsh disse...

Rio, me derramo sempre. Vezenquando também, pra me proteger.

Adorei!

Beijo.

Anônimo disse...

O outro lado está lá, do outro lado...
O que importa é a margem onde estamos.
Beijos!

Sandra Regina disse...

Rio! Transbordo! Inundo! Sem saber atravessar! Beijos de saudade pros versos!

Anônimo disse...

queridíssima!

estou de casa nova(mais uma vez)!

versos mais que belos.

beijos.

Anônimo disse...

Interessante jogo de palavras e imagens.

Unknown disse...

Muito bom! :)

Jacinta disse...

Lindo demais. Adorei.

Ana Paula

Dauri Batisti disse...

Assim, apertando os olhos,
há uma chance de sonhar o que está do outro lado.

Abraço,

Dauri Batisti
www.eessapalavra.blogspot.com