quarta-feira, novembro 29, 2006

Poema a 9 mãos

A chuva cessou
No peito alegre da menina
Triste
Mas as poças ficaram
Nas moças coisas ficam
Espelhando o novo céu que se abre
Espalhadas pelo chão, nesgas e nuvens
Que refletem mais que meu rosto
Desgosto, dizem, infiéis tormentas
Lamentos pelo caos que a tempestade
Deixou
Tantas rachaduras no asfalto
Tantas poças inspiradas pela chuva
Que o mundo escorrem
E escorrem...
Por dedos descuidados
Por vidas que se correm
Nos tempos que nos morrem
Pra chovermos noutras bandas
Umidade do mundo, por onde andas?



Eu diria 18 mãos. Ou mais... Sem contar os copos...
Os autores são aqueles indicados no post anterior.

6 comentários:

Marla de Queiroz disse...

Ih, tem dedo meu aqui!!!!!!!!
Saudade, schculéaga!!!!!!rsrsrs.
Beijos.

Takren disse...

Foram os poemas mais divertidos de se escrever na história. Tenho certeza disso.

Baccio

André Lasak disse...

É nozes!

J.F. de Souza disse...

Contaram só as mãos que seguraram a caneta! A outra mão de cada um foi desprezada na conta! Penso que deviam contar por cabeça da próxima vez, que é pra não discriminarmos as pobres das mãos...

(Aliás, contaram errado! Éramos em 10!)

E somos nozes!!!

mg6es disse...

clap, clap, clap!! aplausos em outras mãos!

bjsss

octavio roggiero neto disse...

Enfim, Elaine, fizemos do ato de escrever um gesto comunitário e fomos muito mais além, encontramos em nós o que nossas palavras solitárias apenas sugestionam. Eis a Poesia se revelando em amizades, afeições recíprocas.
Beijos mil, poetisa!